domingo, 6 de setembro de 2009

Anima

Não quero teu corpo,
Me dê tua alma!
Quero lhe penetrar fundo
Não quero e não te encontro Alma
No olhar
Me dê o suspiro!
É onde a sinto e a encontro
Porque quando lhe penetro fundo
Ali me perco...
É para além do âmago...
Roubo-te o ar e ganho o desejo,
E o suspiro
Ah, a falta [de ar] (...)
A dificuldade do respirar
O salgado do suor e
O gemido do Gozo
Não, não os quero
Isso tudo tampouco me importa!
Não! Não o corpo
Não aspiro isso: Aspiro o infinito o ininteligível;
Aspiro o ar que te roubo!
Me dê tua alma pois
Que o corpo pertence ao Gozo!

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